segunda-feira, 25 de abril de 2016

Um bom filme...




O filme traz um recorte muito interessante da trajetória desta revolucionária psiquiatra brasileira.


Uma frase que marca a sua prática em Saúde Mental:


" O que melhora o atendimento é o contato afetivo de uma pessoa com outra. O que cura é a alegria, o que cura é a falta de preconceito. "

(Nise da Silveira)

Me curvo diante desta afirmativa porque - cotidianamente - procuro vivenciá-la na minha prática como Psicóloga.

Para saber mais sobre Nise da Silveira:


segunda-feira, 4 de abril de 2016

Depressão...


Aprecio muito este vídeo realizado pela Organização Mundial de Saúde. A animação retrata os sintomas da depressão de uma forma leve e bem explicativa. Importante assistir.


Depressão é uma questão séria. Não é frescura; não se resolve com tanque de roupa para lavar (ainda se fala isso pelo Brasil...); não cura em mesa de bar, tomando Chopp com um amigo; uma voltinha no shopping não resolve os problemas decorrentes da depressão; psiquiatras e psicólogos não são profissionais de “malucos”...

“Quem é esta Senhora lúgubre que se impõe sem pedir licença e sem dizer a que veio? Ela se instala: um aperto no peito, aquele nó na garganta, medos aflorados... A Senhora parece gostar dos medos, quem sabe, até, se alimenta deles e, com sua fome voraz, vai tragando toda confiança e, quase sempre, toda esperança.... De repente um vazio insondável... Dor!

A depressão é uma Senhora de vestes tristes. É resoluta. Apossa-se da vida alheia, mina a vontade, apaga a luz do sol, apaga o sorriso do rosto. Não se curva diante da dor. Ela manda:

Não queira

Não sinta

Não vibre

Não seja

Não! Não! Não!

Vazio. Vazio. Vazio.

Se diz a Senhora de todas as impossibilidades e impotências...

Não há possibilidade de cura da depressão fora do cuidado. O cuidado médico (Psiquiatra) e o cuidado da psicoterapia (Psicólogo). Sem essa combinação de cuidado e acolhimento a doença fica no colo da Senhora fúnebre. Uma mãe desalmada, amamentando com desesperança o filho doente...”


A depressão já é considerada uma das doenças mais incapacitantes pela OMS. As políticas públicas de saúde precisam estabelecer ações mais eficazes para tratamento e prevenção da doença.


Por Mariangela Venas