quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Adolescência, impulsividade, álcool... Perigo!



Pesquisas têm mostrado que os jovens estão consumindo álcool de forma abusiva cada vez mais cedo. A partir de 13/14 anos, ou seja, ainda na adolescência quando os riscos são potencializados, pois o corpo está em desenvolvimento e o contato com o álcool é extremamente prejudicial ao organismo em formação.

 Outro dado interessante é que as meninas estão bebendo tanto ou mais do que os meninos e, por questões fisiológicas, podem apresentar mais danos biológicos na idade adulta.  E a drunkorexia tem sido mais comum entre mulheres, especialmente as universitárias.

Qual é o limite? 

Há muitos apelos para o consumo de álcool, embora seja uma substância tóxica, o uso é permitido e até mesmo estimulado. Em algumas situações, parece que não há alegria sem o álcool e, na sociedade da espetacularização, MAIS parece ser sempre MELHOR....

Proibir é a solução? 

O diálogo deve ser a base da relação entre pais e filhos. Mas os pais não podem se sentir acuados diante das exigências que os filhos fazem. Devem discutir objetivamente os prejuízos de uma vida como dependente de álcool, bem como os riscos associados, tais como, acidentes, atos de violência, exposição ao sexo sem segurança, dentre outros. Os jovens da atualidade, precisam entender que as frustrações e perdas fazem parte desse incrível movimento que é VIVER....

Assim, mais uma vez é preciso dizer que o excesso será sempre prejudicial ao organismo. Desprezar a possibilidade do indivíduo desenvolver dependência pode levar a um caminho difícil de trilhar no futuro. Famílias são massacradas pelo uso abusivo de álcool. É uma dor que atinge não apenas o dependente, mas muitos da sua convivência. 

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