segunda-feira, 3 de outubro de 2016

O poder da palavra. Continuação...





E não é que Guimarães Rosa resumiu de forma poética um processo de psicoterapia!!!!



“Não sei, não sei. Não devia de estar relembrando isto, contando assim o sombrio das coisas. Lenga-lenga! Não devia de. O senhor é de fora, meu amigo mas meu estranho. Mas, talvez por isto mesmo. Falar com o estranho assim, que bem ouve e logo longe se vai embora, é um segundo proveito: faz do jeito que eu falasse mais mesmo comigo. ”

(João Guimarães Rosa em Grande sertão: veredas. 1956)


A palavra liberta. Instala novos caminhos, novos horizontes.


(Foto de arquivo pessoal)



                                            Por Mariangela Venas

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